Alta de 1% teve como destaque empresas mais ligadas à atividade doméstica. Em dois dias, o índice subiu cerca de 3,8%.
Alta de 1% teve como destaque empresas mais ligadas à atividade doméstica. Em dois dias, o índice subiu cerca de 3,8%. A bolsa paulista engrenou uma alta de cerca de 1% nesta terça-feira (30/8), fechando acima de 55 mil pontos pela primeira vez desde 17 de agosto em outra sessão de destaque para empresas mais ligadas à atividade doméstica, como construtoras e varejistas. O Ibovespa avançou 0,96%, a 55.385 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,23 bilhões. Em dois dias, o índice subiu cerca de 3,8%. A perspectiva de juros menores no Brasil, ainda que não necessariamente a partir da reunião desta quarta-feira (31/8) do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), continuou a impulsionar ações de empresas mais influenciadas pelo nível da atividade doméstica, como as do setor imobiliário. Após alta de 7,92% na segunda-feira, as ações da PDG Realty avançaram 4,57%, a R$ 7,55. No mesmo setor, MRV ganhou 4,19%, a R$ 12,92, e Rossi subiu 3,65%, a R$ 11,92. Papeis de empresas ligadas ao consumo também subiram, com valorização de 4,79% da varejista com vendas on-line B2W, a R$ 15,74, e de 2,44% do Pão de Açúcar, a R$ 62,49. A alta do mercado como um todo ganhou corpo durante a tarde, após a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (banco central americano). "Foi bastante 'dovish' (com perfil mais favorável a estímulos monetários)", disse o operador de uma corretora em São Paulo, em referência às menções de possíveis medidas a serem tomadas para estimular a economia dos Estados Unidos. As ações preferenciais da Petrobras subiram 0,29%, a R$ 20,55, e as da Vale tiveram alta de 0,68%, a R$ 40,04. A mineradora MMX, do empresário Eike Batista, teve alta de 2,36%, a R$ 7,81, após anunciar a obtenção de licença prévia para a expansão da unidade de minério de ferro Serra Azul. Analistas elogiaram a notícia, dizendo que ela mostra riscos menores de execução dos projetos da mineradora. "Acreditamos que a preocupação refletida no preço da ação da MMX é excessiva", escreveram os analistas do Barclays Leonardo Correa, Pedro Grimaldi e Luiz Fornari. Na ponta oposta, a maior queda do índice foi da produtora de açúcar e álcool Cosan, em baixa de 1,73%, a R$ 23,25. Na noite de segunda, o governo anunciou a redução da mistura de etanol na gasolina.
FONTE: Thomson Reuters