Queda do combustível faz prévia da inflação desacelerar para 0,23%

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RIO - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou forte desaceleração neste mês de junho, passando para 0,23%, após uma alta de 0,70% em maio. O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, porém perto do teto. As previsões variavam de 0,11% a 0,24%, com mediana de 0,17%.

RIO - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou forte desaceleração neste mês de junho, passando para 0,23%, após uma alta de 0,70% em maio. O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, porém perto do teto. As previsões variavam de 0,11% a 0,24%, com mediana de 0,17%.

Os preços mais baratos dos combustíveis foram o principal responsável pela desaceleração da inflação medida pelo IPCA-15. Com isso, o grupo transportes registrou queda de 0,73% neste mês no âmbito do indicador, ante alta de 0,93% no mês anterior, informou há pouco o IBGE.

Segundo o instituto, o resultado dos combustíveis é explicado pela gasolina, que ficou 3,43% mais barata, liderando os principais impactos negativos (-0,15 ponto porcentual), seguida pelo etanol, que passou a custar 16,53% a menos em junho, com impacto de -0,08 ponto porcentual no IPCA-15 de junho. Juntos, os preços dos combustíveis tiveram queda de 4,56% e um impacto de -0,23 ponto porcentual na inflação do mês.

No entanto, as tarifas dos ônibus urbanos subiram 1,30% e as tarifas aéreas tiveram alta de 12,85%, no mesmo período. Os dois itens foram os principais impactos positivos no IPCA-15 deste mês, com 0,05 ponto porcentual para cada um. Nas tarifas dos ônibus urbanos, a alta de 1,30% é atribuída a variações em Goiânia (8,44%), Belém (7,03%) e Rio de Janeiro (3,31%), devido a reajustes autorizados.

Em junho de 2010, o IPCA-15 tinha ficado em 0,19%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula taxas de inflação de 4,10% no ano e de 6,55% em 12 meses até junho.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) ficou em 1,71% no segundo trimestre de 2011, acima do resultado do segundo trimestre de 2010, de 1,30%. O IPCA-E equivale ao IPCA-15 acumulado nos meses de abril, maio e junho do ano.

Alimentos

Os preços dos alimentos colaboraram para a forte desaceleração da inflação medida pelo IPCA-15. O grupo reduziu a alta para 0,11% no mês, após registrar variação de 0,54% na leitura anterior.

Vários itens registraram queda, como o arroz (-2,02%), frutas (-4,08%), peixes (-5,14%) e batata-inglesa (-13,03%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os produtos não alimentícios pesquisados no IPCA-15, a variação passou de 0,75% em maio para 0,27% em junho. Registraram desaceleração itens controlados ou monitorados com peso importante na despesa das famílias, como energia elétrica (de 1,14% em maio para 0,46% em junho) e taxa de água e esgoto (de 1,64% para 1,16%).

Os remédios também subiram menos, passando de uma alta de 2,77% em maio para 0,53% em junho. Houve ainda redução na variação dos salários dos empregados domésticos, de 1,14% para 0,33%.

Grupos

A maioria dos grupos que compõem o IPCA-15 mostrou desaceleração na taxa de variação de preços de maio para junho.

Subiram menos os grupos alimentação e bebidas (de 0,54% em maio para 0,11% em junho), habitação (0,93% em maio para 0,72% em junho), vestuário (de 1,30% para 1,28%), saúde e cuidados pessoais (de 0,96% para 0,72%), despesas pessoais (de 0,81% para 0,60%) e educação (de 0,05% para 0,03%). No grupo vestuário, que teve resultado mais alto, o destaque coube a roupas infantis, que tiveram alta de 1,59% em maio para 1,84% em junho.

Já o grupo transportes teve queda, passando de alta de 0,93% para um recuo de 0,73%.

Na contramão, o grupo comunicação registrou aceleração, subindo de 0,09% em maio para 0,14% em junho, e artigos de residência saiu de uma queda de 0,28% para alta de 0,31%.

FONTE: Estadão

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