Uma recuperação das ações brasileiras nesta terça-feira foi bastante prejudicada pela piora dos mercados nova-iorquinos no final da tarde, após declarações do chairman do Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos,
Uma recuperação das ações brasileiras nesta terça-feira foi bastante prejudicada pela piora dos mercados nova-iorquinos no final da tarde, após declarações do chairman do Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, sobre a economia dos Estados Unidos. Após ter chegado a subir mais 1% nas primeiras horas do pregão, o Ibovespa perdeu força no final antes de fechar com alta de 0,24%, a 63.217 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,54 bilhões.
FONTE: Terra
No dia seguinte a uma queda generalizada dos mercados globais, que derrubou as ações em Wall Street para as mínimas em dois meses, o clima pela manhã era de caça a barganhas. Os preços de commodities subiram, dando fôlego a blue chips brasileiras.
O setor bancário, que na segunda-feira fora um dos piores, dessa vez foi o maior suporte ao Ibovespa. Em destaque, Bradesco ganhou 1,98%, a R$ 30,95. Pouco atrás, Banco do Brasil subiu 1,76%, a R$ 27,81.
O mesmo se deu com empresas ligadas a consumo, como Lojas Americanas , com elevação de 3,41%, a R$ 16,09. Hypermarcas teve aumento de 2,48%, a R$ 15,69.
Outros setores de grande peso na carteira, porém, como os ligados a commodities, não suportaram a reviravolta no exterior, após Bernanke admitir que a recuperação da economia dos EUA está enfraquecendo, mas não indicar um novo programa de estímulos nos moldes do "quantitative easing".
Os principais índices de Nova York reverteram e fecharam com leve baixa. "O mercado parece estar enxergando mais um período de dificuldades à frente", disse Miguel Daoud, diretor da Global Financial Advisor.
Na bolsa paulista, o papel preferencial caiu 0,86%, a R$ 23,00, enquanto a preferencial da Vale fechou praticamente estável, com alta residual de 0,02%, a R$ 44,09.
Com informações da Reuters