O ICE (Índice de Clima Econômico) passou de 6,7 para 5,9 pontos no Brasil devido à queda de 7,7 para 7,2 pontos do ISA, que mensura a situação atual, e de 5,7 para 4,6 pontos do IE (expectativas).
O ICE (Índice de Clima Econômico) passou de 6,7 para 5,9 pontos no Brasil devido à queda de 7,7 para 7,2 pontos do ISA, que mensura a situação atual, e de 5,7 para 4,6 pontos do IE (expectativas).
Com isso, o país passou da fase de expansão para a de declínio do ciclo econômico, de acordo com o levantamento divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto alemão Ifo e a FGV.
Na China, outro membro dos BRICs, a piora foi menor, de 5,2 para 5,1 pontos, assim como na África do Sul, de 6,3 para 6,2 pontos.
Houve aumento, no entanto, na Índia (de 6,8 para 6,9 pontos) e na Rússia (de 5,7 para 5,8 pontos).
A Sondagem Econômica da América Latina mostrou que, dos 11 países analisados, apenas 3 (Argentina, Colômbia e México) registraram aumento em abril no indicador de clima econômico.
A alta foi associada a uma melhora nas expectativas e na avaliação sobre a situação atual. Os maiores índices contabilizados em abril foram os de Chile, Paraguai e Uruguai, iguais ou superiores a 7,0 pontos.
Esses desempenhos levaram o ICE da América Latina de 5,8 para 5,6 pontos, após permanecer estável por dois trimestres consecutivos. A evolução é explicada pela queda do indicador de expectativas que, embora continue na zona favorável, passou de 5,7 para 5,3 pontos, ficando abaixo da média dos últimos dez anos (5,5 pontos).
Já a avaliação sobre a situação atual não mudou em relação à sondagem de janeiro e está acima da média dos últimos dez anos.
FONTE: Folha de S.P