Notícias de Brasília - Preço do etanol sobe em 16 estados do país e cai em oito deles, diz a ANP

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O preço do etanol caiu em oito estados e subiu em 16, de acordo com o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) concluído na última sexta-feira.

O preço do etanol caiu em oito estados e subiu em 16, de acordo com o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) concluído na última sexta-feira. No Amapá, no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, os valores permaneceram estáveis. As cotações caíram em Alagoas, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. A maior alta foi registrada em Tocantins: 6,06%. Na média de preços do Brasil, a gasolina segue mais competitiva que o álcool.

Na semana passada, o governo federal decidiu reduzir a proporção de etanol na gasolina para garantir o abastecimento e forçar a queda dos preços finais dos combustíveis. Por meio de medida provisória, a presidente Dilma Rousseff diminuiu em dois pontos percentuais a quantidade mínima obrigatória de álcool contida no destilado de petróleo: de 20% a 25% para 18% a 25%. A medida também mudou a classificação do etanol, que passou a ser encarado como combustível estratégico, e não mais como produto agrícola.

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) reforçou a tendência de redução nos preços este mês, após o fim da entressafra. “Confirmada a plenitude da safra e a retomada ampla da produção de etanol, deveremos assistir, nas próximas semanas, a uma acentuada queda nos preços e o retorno da competitividade do etanol frente à gasolina”, avaliou o presidente do Sindicom, Alisio Vaz.

Diante dos protestos, o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares, divulgou artigo em defesa dos revendedores. “Não contribuem para o entendimento da situação declarações populistas de diversas autoridades, que não cumpriram sua função de regular e garantir o bom funcionamento do mercado, e agora decidem colocar a culpa nos postos”, disse Soares.

FONTE: Correio Braziliense

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