FMI vê piora fiscal "acentuada" no Brasil

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Organismo eleva previsão de deficit para 3,1% do PIB, 1,9 ponto percentual a mais do que na estimativa anterior Diretor do Fundo diz que existe motivo de preocupação com o país a médio prazo; governo brasileiro não comenta

Organismo eleva previsão de deficit para 3,1% do PIB, 1,9 ponto percentual a mais do que na estimativa anterior

Diretor do Fundo diz que existe motivo de preocupação com o país a médio prazo; governo brasileiro não comenta

Agora é a vez de o Fundo Monetário Internacional (FMI) demonstrar preocupação com as contas do governo brasileiro. O organismo elevou sua previsão para o deficit brasileiro e disse que a "deterioração" das contas públicas é "especialmente acentuada".

A projeção atual do Fundo aponta que o Brasil vai ter um deficit equivalente a 3,1% do PIB, ou 1,9 ponto percentual maior do que mostrava a sua estimativa anterior, feita há dois meses.

Essa foi a maior variação entre as duas pesquisas do Fundo -que analisou 14 grandes economias. Questionado sobre a piora brasileira, o diretor do FMI para Assuntos Fiscais, Carlos Cotarelli, afirmou que o país não é um problema no curto prazo, mas já começa a ser motivo de preocupação no médio prazo.
O Ministério da Fazenda informou que não comentaria as críticas do FMI.

Segundo ele, o Brasil e outros países da América Latina estão aproveitando para elevar seus gastos graças ao aumento de receita (devido, por exemplo, à alta do preço das commodities ou à valorização de ativos financeiros) .

O Fundo teme que essa expansão não seja permanente e os governos tenham que conter despesas. "A posição [fiscal] de países como o Brasil deveria ser mais forte do que é no momento."

Nas últimas semanas, vários analistas têm demonstrado preocupação com a situação das contas brasileiras. Paulo Leme, economista-chefe do Goldman Sachs para a América Latina, afirmou que os cortes propostos pelo governo serão insuficientes para conter a alta dos preços e previu que a inflação neste ano chegue a 6,5%.

 

(Álvaro Fagundes)

FONTE: Folha de S.P

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