Os gastos com tarifas públicas e preços controlados pelo governo ficaram 1,34% mais caros em 2010, segundo pesquisa realizada pelo escritório do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Distrito Federal e divulgada ontem.
Os gastos com tarifas públicas e preços controlados pelo governo ficaram 1,34% mais caros em 2010, segundo pesquisa realizada pelo escritório do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Distrito Federal e divulgada ontem. O custo médio da cesta que inclui despesas com energia elétrica, telefone fixo, gás doméstico, água e esgoto, transporte urbano e combustível (etanol e gasolina) passou de R$ 433,03, em dezembro de 2009, para R$ 438,82, no último mês do ano passado — diferença de R$ 5,79.
Puxaram o aumento do conjunto de gastos as tarifas residencial de energia elétrica (7,88%) e de água e esgoto (4,33%), os preços do etanol (3,02%) e da gasolina (1,98%) e a conta de telefonia fixa (0,65%). Em contrapartida, houve um recuo significativo no valor do gás doméstico (-13,84%) e as passagens de ônibus não tiveram reajuste. Para chegar aos percentuais, os técnicos do Dieese consideraram a quantidade de bens e serviços públicos correspondentes ao consumo médio de famílias do DF com renda de até oito salários mínimos.
Na avaliação do supervisor do Dieese, Clóvis Scherer, a variação observada em 2010 é baixa, se levada em conta a inflação do período, calculada em 6,47% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O percentual encontrado também é menor na comparação com o primeiro levantamento, feito em 2009, quando os preços subiram 3,88% frente ao ano anterior. “Apesar do aumento expressivo da taxa de energia, a queda no preço do gás e a manutenção do valor das tarifas de ônibus balancearam o custo total da cesta”, analisou Scherer.
FONTE: Correio Braziliense