Diante do crescimento vigoroso da economia neste ano -estimado na casa dos 7,5%-, o consumo de combustíveis disparou e fechou o ano num ritmo de alta superior ao do PIB. O Sindicom, entidade que reúne as distribuidoras, apurou uma expansão média de 9,5%.
Diante do crescimento vigoroso da economia neste ano -estimado na casa dos 7,5%-, o consumo de combustíveis disparou e fechou o ano num ritmo de alta superior ao do PIB. O Sindicom, entidade que reúne as distribuidoras, apurou uma expansão média de 9,5%.
O diesel, que corresponde a 46% do consumo de derivados de petróleo, foi o destaque de 2010, com crescimento de 12,2%. Já gasolina e etanol, juntos, tiveram um desempenho mais moderado: alta de 8,6%.
A gasolina registrou aumento de 18,4% graças à estabilidade de preços. O etanol sentiu uma queda de 10%. Segundo o Sindicom, os preços mais elevados do etanol em 2010 levaram consumidores a usar mais gasolina em seus carros flex. Além disso, o mercado de álcool sofre mais com adulterações, sonegação e outros problemas similares, o que leva parte da produção para o mercado informal.
"O ano de 2010 foi muito bom para o setor. As vendas cresceram no embalo da economia, mas ainda convivemos com uma realidade de adulterações e forte sonegação, principalmente no caso do etanol", disse Alísio Vaz, vice-presidente do Sindicom.
Um dos motivos, diz, é a pesada carga tributária do setor. Do faturamento total de R$ 214 bilhões das distribuidoras neste ano, R$ 65 bilhões foram destinados aos cofres dos governos para o pagamento de impostos e outros tributos.
A BR Distribuidora manteve a liderança do setor, com 37,1% das vendas.
FONTE: Folha de S.P