Vítima de infarto, faleceu na noite de 9 de outubro no Rio de Janeiro, aos 93 anos, o Dr. Nestor Jost. Natural de Candelária (RS), com a vida voltada à política e em defesa do setor fumageiro, o Dr. Nestor Jost chegou a ser ministro da Agricultura em 1984 durante o governo de João Figueiredo e foi presidente da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), cargo que exerceu até 1999.
Vítima de infarto, faleceu na noite de 9 de outubro no Rio de Janeiro, aos 93 anos, o Dr. Nestor Jost. Natural de Candelária (RS), com a vida voltada à política e em defesa do setor fumageiro, o Dr. Nestor Jost chegou a ser ministro da Agricultura em 1984 durante o governo de João Figueiredo e foi presidente da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), cargo que exerceu até 1999.
Filho de Reinaldo Jost e Ernestina Heinze, Dr. Jost foi sepultado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, cidade onde viveu nos últimos 60 anos.
Demonstrando desde pequeno vocação para a política ao subir no balcão do armazém do pai para discursar, o Dr. Jost se mudou para o sul do Estado ao assumir o cargo de delegado de Canguçu, onde conheceu a mulher Iná Ferreira. Depois de entrar na política ao assumir o cargo de prefeito de São Lourenço do Sul não parou mais, mudando-se para Porto Alegre ao eleger-se deputado estadual e posteriormente federal.
Em 1961, por indicação de Tancredo Neves e João Goulart, Dr. Nestor Jost assumiu a Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (Creai) do Banco do Brasil. Uma das primeiras medidas foi regionalizar a ação do órgão. Em 1967 tornou-se presidente do banco, cargo que ocupou nos sete anos seguintes. Foi um dos grandes incentivadores da expansão da produção de soja e do crescimento da indústria petroquímica no Brasil. Dr. Jost entrou para a história da economia nacional por ter promovido uma forte ação de interiorização e internacionalização do BB.
O Dr. Nestor Jost deixa a esposa e cinco filhos, além de netos e bisnetos.
FONTE: Zero Hora / Gazeta do Sul