Alta de IOF inclui investimento no setor produtivo

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O aumento da tributação sobre investimentos estrangeiros no Brasil, que visa frear a queda do dólar, não atingirá apenas a renda fixa, como divulgou inicialmente o Ministério da Fazenda.

Para conter a queda do dólar, aplicações estrangeiras em fundos de ações também pagarão tributo maior

O aumento da tributação sobre investimentos estrangeiros no Brasil, que visa frear a queda do dólar, não atingirá apenas a renda fixa, como divulgou inicialmente o Ministério da Fazenda.

Recursos voltados a outros tipos de aplicação, como fundos imobiliários e de ações, também serão afetados. Na segunda, o ministro Guido Mantega (Fazenda) havia anunciado a elevação de 2% para 4% da alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que incide sobre aplicações de estrangeiros em renda fixa.

A ideia era desestimular esse tipo de investimento -que oferece alta rentabilidade devido às altas taxas de juros praticadas no Brasil- para tentar conter a forte entrada de dólares no país.

O ingresso de capital externo leva à valorização do real, o que, entre outras consequências, reduz a competitividade das exportações brasileiras. Nos últimos meses, o Brasil tem registrado entradas recordes de recursos externos, puxando a cotação da moeda dos EUA para baixo.

O texto do decreto que regulamenta a medida foi além do anunciado pelo ministro. Em vez de se restringir a operações do mercado de renda fixa (especialmente o de títulos públicos), o aumento de impostos também vai afetar investimentos estrangeiros em fundos que, em tese, estão mais relacionados com o setor produtivo.

É o caso, por exemplo, dos fundos de "private equity", que direcionam seus recursos a empresas que não têm ações negociadas em Bolsa, e dos fundos imobiliários.
Para Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do Banco Central e economista da Confederação Nacional do Comércio, a cobrança do IOF não deve prejudicar os investimentos estrangeiros no setor produtivo brasileiro.

FONTE: Folha de São Paulo

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