Umidade cai a níveis alarmantes na Região Centro-Oeste. Em Brasília, índice chegou a 16% no horário mais seco do dia, o que torna necessário reforçar as medidas de hidratação
Seca intensa castiga Brasília —
Umidade cai a níveis alarmantes na Região Centro-Oeste. Em Brasília, índice chegou a 16% no horário mais seco do dia, o que torna necessário reforçar as medidas de hidratação
Brasília teve ontem o segundo dia mais seco do ano. A umidade relativa do ar chegou ontem aos 16% nos momentos mais quentes do dia (entre 15 e 16h), quando a temperatura atingiu 29,3%, segundo medição do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A Organização Mundial de Saúde considera crítica a taxa inferior a 20%. Nas estações de Águas Emendadas e no Recanto das Emas, a umidade chegou a bater nos 15%, igual à registrada à marca atingida por Brasília em 16 de junho, dia mais seco do ano da capital.
Segundo a meteorologista do Inmet Odete Marlene Chiesa, os números devem permanecer baixos tanto em função das características do inverno no Centro-Oeste quanto devido à uma massa de ar seca na região. “Em toda a região, verificamos umidades baixas. Hoje (ontem), em Tocantins, a umidade chegou aos 11%”, explica.
As condições climáticas se mostram mais preocupantes quando baseadas nos registros da empresa de previsões meteorológicas Climatempo. Por suas estatísticas, a capital chegou a alarmantes 7% de umidade relativa do ar no horário mais quente do dia, às 15h, quando os termômetros alcançaram 29ºC. O número é tão baixo que se enquadra no estado de emergência de saúde pública. A diferença grande entre a medição da empresa e a do Inmet se explica, atenta o meteorologista André Madeira, pela diferença de local entre as estações de medição de cada uma. A Climatempo faz os registro apenas na região do aeroporto. “Essa variação de umidade pode acontecer de um local para outro”, garante. As previsões sinalizam muita secura para hoje e amanhã.
Nas escolas
O governo considera apenas as taxas registradas pelo Inmet. Mesmo com os níveis alarmantes de baixa umidade, não há previsão para a interrupção das atividades escolares. O subsecretário da Defesa Civil do Distrito Federal, major Luiz Carlos Ribeiro da Silva, explica que o alerta dos perigos da seca foi dado à Secretaria de Educação e que é melhor adotar medidas de prevenção do que liberar os estudantes. “Suspender as aulas não é garantia de segurança. Todos nós estamos expostos à seca. As crianças estarão mais seguras na escola do que se saírem do colégio e saírem para brincar na rua”, afirma. Segundo ele, as escolas receberam orientações sobre procedimentos para minimizar os efeitos da seca, como disponibilizar água nas salas de água e alterar os horários de prática desportiva.
Segundo a meteorologista do Inmet Odete Marlene Chiesa, os números devem permanecer baixos tanto em função das características do inverno no Centro-Oeste quanto devido à uma massa de ar seca na região. “Em toda a região, verificamos umidades baixas. Hoje (ontem), em Tocantins, a umidade chegou aos 11%”, explica.
As condições climáticas se mostram mais preocupantes quando baseadas nos registros da empresa de previsões meteorológicas Climatempo. Por suas estatísticas, a capital chegou a alarmantes 7% de umidade relativa do ar no horário mais quente do dia, às 15h, quando os termômetros alcançaram 29ºC. O número é tão baixo que se enquadra no estado de emergência de saúde pública. A diferença grande entre a medição da empresa e a do Inmet se explica, atenta o meteorologista André Madeira, pela diferença de local entre as estações de medição de cada uma. A Climatempo faz os registro apenas na região do aeroporto. “Essa variação de umidade pode acontecer de um local para outro”, garante. As previsões sinalizam muita secura para hoje e amanhã.
Nas escolas
O governo considera apenas as taxas registradas pelo Inmet. Mesmo com os níveis alarmantes de baixa umidade, não há previsão para a interrupção das atividades escolares. O subsecretário da Defesa Civil do Distrito Federal, major Luiz Carlos Ribeiro da Silva, explica que o alerta dos perigos da seca foi dado à Secretaria de Educação e que é melhor adotar medidas de prevenção do que liberar os estudantes. “Suspender as aulas não é garantia de segurança. Todos nós estamos expostos à seca. As crianças estarão mais seguras na escola do que se saírem do colégio e saírem para brincar na rua”, afirma. Segundo ele, as escolas receberam orientações sobre procedimentos para minimizar os efeitos da seca, como disponibilizar água nas salas de água e alterar os horários de prática desportiva.
FONTE: Correio Braziliense