Suposto dossiê pode custar cargo

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Ex-presidente da Previ que seria indicado para assumir a Brasilprev deve ser preterido por ser suspeito de vazar documento contra ministro.

Apontado como um dos responsáveis pelo vazamento de um suposto dossiê contra o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Sérgio Rosa — o ex-todo-poderoso presidente da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil — pode ficar sem cargo no governo. Até o último fim de semana, quando a Folha de S.Paulo revelou um documento apócrifo acusando a filha do ministro, a modelo Marina Mantega, de tráfico de influência no BB, Rosa estava com a sua nomeação para a presidência da Brasilprev, uma das subsidiárias do banco, praticamente definida. “Agora, ele caiu em desgraça”, disse um importante assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O suposto dossiê irritou boa parte do governo, pois municiou a oposição, que está ávida por notícias ruins que possam ser associadas à candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff. O tucano José Serra, porém, optou por não tripudiar Mantega, de quem é amigo. “Quero dar o meu testemunho a respeito de Guido Mantega: é um homem correto”, disse o presidenciável durante visita ao bairro da Liberdade, em São Paulo.

Dentro do governo, atribui-se o documento à ala do PT egressa do sindicalismo bancário, do qual fazem parte Rosa e o deputado federal Ricardo Berzoini (SP), que voltou a se defender ontem por meio do Twitter. Ele afirmou que pediu ao presidente do Conselho de Administração do BB, Nelson Barbosa, que instaure um inquérito para apurar a participação de funcionários da instituição na elaboração do dossiê, enviado, no fim de abril, à presidência do banco, ao gabinete de Mantega e à Casa Civil. “As especulações maldosas que alguém plantou não podem ficar sem apuração. Se o BB não apurar, o MP (Ministério Público) será acionado por mim”, afirmou.

O objetivo do dossiê seria demover o ministro da Fazenda da nomeação de Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente do BB, para a presidência da Previ no lugar de Sérgio Rosa, que defendia como seu sucessor o então diretor de Participações da fundação, Joilson Ferreira. A indicação de Caffarelli não se confirmou e o comando do fundo de pensão acabou nas mãos de outro vice do BB, Ricardo Flores.


FONTE: Correio Braziliense

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