Bolsa zera as perdas

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Investidores se animam com lucros das empresas e bons sinais da economia, e fazem Bovespa ter a 11ª alta seguida

Investidores se animam com lucros das empresas e bons sinais da economia, e fazem Bovespa ter a 11ª alta seguida

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o mês em alta — a 11ª consecutiva — e está prestes a zerar as perdas acumuladas em 2010. Trata-se do período mais longo de valorizações seguidas desde 2003. O Ibovespa, principal índice do pregão paulista, subiu 1,48%, para os 68.517 pontos. Nos últimos 30 dias, os ganhos chegaram a 11,54%. No ano, a bolsa apresenta agora leve perda de 0,10%. No mercado de câmbio, o apetite por risco fez o dólar cair 0,23%, cotado a R$ 1,751, o menor nível desde 3 de maio.
As boas notícias no mercado doméstico, com lucros expressivos das empresas listadas na bolsa, e no cenário externo, a despeito do fraco desempenho da economia dos Estados Unidos (veja matéria nesta página), mantêm a euforia dos investidores. Também a Europa não decepcionou. O índice dos gerentes de compra de atividades industrial da Zona do Euro subiu e os resultados trimestrais dos bancos foram animadores. Nesse contexto, o Índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou em alta de 1,99%. O mercado de Londres teve ganhos de 2,64% e o de Paris cravou valorização de 2,98%. Em Frankfurt, houve incremento de 2,34%.  
Paraíso dos bancos
Quem apostou no bom desempenho do setor bancário brasileiro ganhou um bom dinheiro na Bolsa de Valores de São Paulo. Segundo pesquisa da Consultoria Economática, as ações de empresas do sistema financeiro lideraram a rentabilidade no mês de julho, registrando, em média, valorização de 23,39%, mais do que o dobro do Ibovespa, com alta de 10,8%. Dos 24 setores analisados pela consultoria, 22 deram bons lucros ao investidor e dois fecharam o mês passado com resultado negativo. “Já era esperado. O Brasil é o país com as maiores taxas de juros do mundo, o paraíso dos bancos. Quem paga a conta são as empresas e os consumidores, que tomam dinheiro emprestado”, afirmou Demetrius Borel Lucindo, da Corretora Prosper.
O segundo setor com melhor desempenho foi o da construção civil, com retorno de 22,75%. As empresas têxteis apareceram, em seguida, com alta de 18,11%. Fecharam o mês com queda os segmentos de software e dados, com baixa de 3,37%, e de telecomunicações, com perdas de 0,51%.
O estudo da Economática contatou ainvda que, das ações que compõem o Ibovespa, as cinco que mais subiram em julho foram Cyrela Realty (27,1%), Bradesco (26,3%), MRV (24,1%), Banco do Brasil (23,9%) e Embraer (23,8%). Já as maiores baixas foram Telemar (-11,7%), Pão de Açúcar (-8,6%), Sabesp (-6,2%) e Tim Participações (-4,8%).  
Fonte: Correio Braziliense

 

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