O número de diabéticos deve aumentar em 65% na América Latina em 20 anos. O alerta foi dado no Diabetes Summit for Latin America, evento que começou nesta quarta-feira, dia 30 de junho, em Salvador.
Casos de diabetes devem crescer 65% em 20 anos —
Com 6,4% da população atingida pelo problema, o Brasil está entre os 10 países com maior número de doentes do mundo e sedia debate de ações preventivas
O número de diabéticos deve aumentar em 65% na América Latina em 20 anos. O alerta foi dado no Diabetes Summit for Latin America, evento que começou nesta quarta-feira, dia 30 de junho, em Salvador. A estimativa é de que cheguem a 30 milhões o total de casos latino-americanos nas próximas duas décadas, e que aumente de 285 milhões para 438 milhões o número de pessoas com a doença no mundo.
O Brasil está entre os 10 países do planeta com maior percentual de diabéticos: 6,4% da população. “As pessoas estão cada vez menos ativas, passam cada vez mais tempo no computador e na TV, portanto gastam menos calorias. Em paralelo, o consumo calórico só aumenta, à medida que a alimentação saudável fica mais cara e os itens ricos em gordura e açúcar, cada vez mais baratos”, explica o presidente do conselho de administração da Fundação Mundial de Diabetes (World Diabetes Foundation – WDF), realizadora do evento, Pierre Lefébvre.
Fazer frente à propaganda da indústria alimentícia e à sedução exercida pelo computador e pela televisão, que estimulam o sedentarismo não é tarefa fácil. Mas é possível, diz Lefébvre. Ele se baseia nas campanhas antitabagismo, que geraram ações governamentais como a restrição ao fumo em locais públicos, para acreditar no sucesso de ação semelhante para o combate à diabetes.
Além das complicações geradas pela própria doença, a diabetes favorece o surgimento de várias outras enfermidades, especialmente as infecciosas. “O risco de ter tuberculose aumenta até três vezes entre diabéticos”, diz Anil Kapur, médico e diretor da WDF. Segundo ele, muitos pacientes não sabem que têm diabetes até receber o diagnóstico de tuberculose.
O Brasil está entre os 10 países do planeta com maior percentual de diabéticos: 6,4% da população. “As pessoas estão cada vez menos ativas, passam cada vez mais tempo no computador e na TV, portanto gastam menos calorias. Em paralelo, o consumo calórico só aumenta, à medida que a alimentação saudável fica mais cara e os itens ricos em gordura e açúcar, cada vez mais baratos”, explica o presidente do conselho de administração da Fundação Mundial de Diabetes (World Diabetes Foundation – WDF), realizadora do evento, Pierre Lefébvre.
Fazer frente à propaganda da indústria alimentícia e à sedução exercida pelo computador e pela televisão, que estimulam o sedentarismo não é tarefa fácil. Mas é possível, diz Lefébvre. Ele se baseia nas campanhas antitabagismo, que geraram ações governamentais como a restrição ao fumo em locais públicos, para acreditar no sucesso de ação semelhante para o combate à diabetes.
Além das complicações geradas pela própria doença, a diabetes favorece o surgimento de várias outras enfermidades, especialmente as infecciosas. “O risco de ter tuberculose aumenta até três vezes entre diabéticos”, diz Anil Kapur, médico e diretor da WDF. Segundo ele, muitos pacientes não sabem que têm diabetes até receber o diagnóstico de tuberculose.
FONTE: Cassi