BP tem perda recorde e troca comando

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A BP reportou um prejuízo recorde de US$ 17 bilhões no segundo trimestre deste ano, em decorrência do vazamento de petróleo no golfo do México. A tragédia forçou a empresa a separar US$ 32,2 bilhões (R$ 56,8 milhões) a serem usados para os custos de limpeza e as indenizações dos afetados.

Petrolífera anuncia prejuízo de US$ 17 bi após separar US$ 32 bi para custear limpeza do golfo e indenizações

Bob Dudley, americano que assumirá como CEO da empresa, diz que o vazamento de petróleo foi "chamado de alerta"

A BP reportou um prejuízo recorde de US$ 17 bilhões no segundo trimestre deste ano, em decorrência do vazamento de petróleo no golfo do México. A tragédia forçou a empresa a separar US$ 32,2 bilhões (R$ 56,8 milhões) a serem usados para os custos de limpeza e as indenizações dos afetados.

Sob pressão, a petrolífera também trocou seu desgastado CEO (executivo-chefe), Tony Hayward, pelo americano Bob Dudley -o primeiro não britânico a conduzir a empresa.
Dudley assume em outubro, com a promessa de fazer a empresa emergir "menor financeiramente" e mais "esperta" após o "chamado de alerta" que foi o vazamento. "Vamos compartilhar nosso aprendizado [no episódio], o que com certeza mudará a indústria de gás e petróleo ao redor do globo."
Para lidar com os custos do episódio, a BP deve vender até US$ 30 bilhões em ativos nos próximos 18 meses.
Mas seu presidente, Carl-Henric Svanberg, garantiu que a empresa ainda está em "grande forma", com bom fluxo de caixa, apesar das perdas -que estão entre as maiores da história corporativa britânica. Segundo a BBC, excluindo-se os custos do vazamento, a petrolífera teria lucrado US$ 5 bilhões.
A explosão de 20 de abril no poço Macondo, explorado pela BP, causou a morte de 11 pessoas e o maior vazamento da história dos EUA, afetando 1.345 km de costa dos Estados da Flórida, Louisiana, Mississippi e Alabama. Os esforços para fechar o poço em definitivo prosseguem.

Caso Lockerbie
A BP também é questionada nos EUA por um suposto papel -negado pela empresa- na libertação do líbio Abdel Basset al Megrahi, condenado na Escócia pelo atentado de Lockerbie, em 1988, que matou 270 pessoas, a maioria americanos.
O Senado dos EUA marcou para amanhã uma audiência sobre o caso, que foi adiada.
Ciente de seu desgaste, Hayward disse que, "para que a empresa siga em frente nos EUA, precisa de nova liderança". E acrescentou que foi "demonizado" pela opinião pública e garantiu que a resposta da BP ao vazamento foi "um modelo de responsabilidade social corporativa".
Ele fora duramente criticado por ter dito, entre outras gafes, que queria resolver logo o acidente para ter "minha vida de volta". Agora, terá direito a receber uma aposentadoria milionária e deve ser transferido à TNK-BP, joint venture da BP.
FONTE: Folha de São Paulo

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