Ao contrário do que ocorreu com os demais Brics, os fundos que investiram em ações de empresas brasileiras tiveram saída de dinheiro no primeiro semestre. As retiradas no Brasil superaram os depósitos em US$ 1,4 bilhão nos seis primeiros meses deste ano, segundo levantamento da consultoria norte-americana EPFR Global.
Ao contrário do que ocorreu com os demais Brics, os fundos que investiram em ações de empresas brasileiras tiveram saída de dinheiro no primeiro semestre.
As retiradas no Brasil superaram os depósitos em US$ 1,4 bilhão nos seis primeiros meses deste ano, segundo levantamento da consultoria norte-americana EPFR Global.
Os motivos para a saída de dinheiro do país são o aumento na taxa de juros pelo Banco Central e a proximidade das eleições, de acordo com a consultoria.
A Bovespa acumula desvalorização de 7,45% neste ano -é a que mais recuou entre os principais mercados financeiros das Américas.
No ano passado, quando a Bolsa de Valores brasileira teve o maior avanço global em dólares, o país recebeu mais de US$ 5 bilhões.
Na Rússia, houve entrada de quase US$ 2 bilhões no primeiro semestre deste ano, e os fundos chineses receberam US$ 1,2 bilhão. Os depósitos na Índia ficaram bem abaixo dos vistos no ano passado, mas ainda assim positivos: US$ 246 milhões.
Os fundos de emergentes registraram no total entrada de US$ 17,4 bilhões neste ano. Já os dedicados aos países ricos tiveram saída de US$ 15,7 bilhões.