Gasto com alimentação cai, mas família come mais fora de casa

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Ao mesmo tempo, passaram a comer mais fora de casa. As duas tendências indicam expansão da renda e maior inserção no mercado de trabalho, apontam os dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares).

As famílias brasileiras destinaram uma fatia menor do seu orçamento para a alimentação nos últimos anos.

Ao mesmo tempo, passaram a comer mais fora de casa. As duas tendências indicam expansão da renda e maior inserção no mercado de trabalho, apontam os dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares).
As despesas com alimentação cederam espaço para gastos em transporte (que incluem a compra de veículos), saúde e lazer, entre outros.
"Aumentou a oferta de produtos e serviços, e o consumo ficou mais diversificado", diz Marcia Quintslr, coordenadora do IBGE.
Nos anos 1970, a alimentação representava mais de um terço do orçamento familiar, e o transporte, pouco mais de 10%. Em 2008-2009, ambos praticamente se igualaram em pouco mais de 19%.
O maior gasto é com habitação: 35,9%. Em 1974-1975, era de apenas 30,4%.
A alimentação fora de casa corresponde a 31,1% do total de gastos com a compra de comida -era de 24,1% em 2002-2003. No Sudeste, o percentual chega a 37,2%.
Entre os mais ricos, quase metade do gasto com comida ocorre fora do domicílio.
"Esse tipo de despesa embute um pouco de lazer, de vida social, como sair para jantar. Mas reflete também o maior poder de compra", diz Sônia Rocha, economista do Iets (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade).
Os preços dos alimentos, diz ela, também subiram relativamente menos nos últimos anos, o que fez cair o peso do grupo no orçamento.
Com isso, as famílias também passaram a gastar mais com saúde: os mais ricos aumentaram os gastos com planos de saúde; os mais pobres, com remédios.
Os gastos com educação caíram de 4,1% do orçamento em 2003 para 3% em 2009.
A educação é determinante no padrão de consumo das famílias: naquelas cujo chefe tem mais de 11 anos de estudo, as despesas superam em 207% as lideradas por chefes com escolaridade inferior a um ano -essa diferença era, porém, de 400% em 2003.
o BC.
 

FONTE: Folha de São Paulo

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