Em diversos estudos, grandes jogos foram associados a picos de ataques cardíacos e outros problemas cardiovasculares.
Em diversos estudos, grandes jogos foram associados a picos de ataques cardíacos e outros problemas cardiovasculares.
Um estudo publicado no "New England Journal of Medicine" acompanhou milhares de fãs alemães durante a Copa do Mundo de 2006, e descobriu que as emergências cardíacas aumentavam nos dias em que a equipe alemã jogava, em especial depois de jogos dramáticos.
No ano passado, uma equipe de cientistas focou no Super Bowl [final do campeonato de futebol americano], observando residentes de Los Angeles em dois anos diferentes quando equipes locais estavam na partida. Em 1980, o time dos Rams perdeu para os Pittsburgh Steelers, e em 1984 os Raiders derrotaram os Washington Redskins.
O estudo, publicado no "American Journal of Cardiology", descobriu que, em comparação com outros anos, as mortes por ataques cardíacos aumentaram em Los Angeles no dia em que os Rams perderam o Super Bowl --e nas duas semanas subsequentes. A partida, realizada na Califórnia, foi muito disputada, com a liderança mudando de mãos algumas vezes.
Em 1984, quando os Raiders venceram com folga, a mortalidade geral caiu.
Além do estresse, o consumo desregrado de comidas e bebidas que marca o domingo do Super Bowl também pode influenciar os problemas cardiovasculares.
Um estudo de 2006 com pacientes de diálise, por exemplo, descobriu que as pessoas que compareciam a festas do Super Bowl registravam, posteriormente, pequenos aumentos no peso e outras "mudanças adversas em vários parâmetros nutricionais".