O governo federal enviará para o Congresso Nacional mudanças que afetarão tanto os atuais quanto os próximos inativos do INSS. Dentre as alterações para trabalhadores está a flexibilização do fator previdenciário. Ele não será extinto, como prevê o Projeto de Lei 3.299/2007, mas passará a funcionar com novas regras com relação à soma do tempo de contribuição e da idade do segurado.
Previdência tem negociação para acordo com os EUA
O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, cumpre, em Washington, agenda que reforçará o interesse do governo brasileiro em negociar um acordo de previdência com os Estados Unidos. A negociação começou na segunda-feira (24), por intermédio da equipe técnica do ministério, e visa garantir benefícios previdenciários para os brasileiros que vivem naquele país - cerca de 1,3 milhão de pessoas - e para os 30 mil americanos que residem no Brasil.
Contas públicas têm o pior resultado para o mês de julho em oito anos
O setor público (governo federal, Estados, municípios e empresas estatais) fez em julho o mais fraco superávit primário para o mês desde 2001. Segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC), a economia para o pagamento de juros da dívida foi de R$ 3,18 bilhões, menos de um terço da de julho de 2008.
Benefícios podem ter valor corrigido após nova regra
O acordo entre o governo e centrais sindicais, que inclui reajuste acima da inflação em 2010 e 2011 para aposentadorias acima do mínimo e a alternativa ao fator previdenciário, vai alterar a regra de cálculo para oito benefícios previdenciários.
Lula diz que forçou BB a buscar liderança
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem em São Paulo que os bancos públicos foram fundamentais para superar a crise financeira global e afirmou que "fez questão" que o Banco do Brasil comprasse uma série de outras instituições menores para "voltar a ser o maior banco deste país".
Acordo veta dispensa antes de aposentadoria
As empresas passarão a ser obrigadas a garantir o emprego do trabalhador que estiver a um ano da aposentadoria, ou, no caso de demissão nesse período, estarão sujeitas ao pagamento de indenização maior ao funcionário. A nova regra, que ainda precisará ser aprovada pelo Congresso, faz parte de um acordo fechado ontem entre governo e centrais sindicais.