Proteção constante

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Quando o assunto é saúde, prevenir é sempre a melhor opção. E a saída para evitar uma doença pode estar na vacina, mesmo para os adultos. Ao contrário do que muitos pensam, a necessidade de imunização não termina depois das doses de proteção tomadas na infância.

Quando o assunto é saúde, prevenir é sempre a melhor opção. E a saída para evitar uma doença pode estar na vacina, mesmo para os adultos. Ao contrário do que muitos pensam, a necessidade de imunização não termina depois das doses de proteção tomadas na infância. “Com a vacinação, você pode evitar doenças, algumas graves, e as complicações que elas trazem. A meningite e a pneumonia, por exemplo, podem causar a morte”, diz Mônica Álvares da Silva, imunologista responsável pelo Imunocentro e presidente da regional do Distrito Federal da Associação Brasileira de Imunizações (Sbim).

Mesmo sabendo da importância das vacinas na prevenção de doenças, muitos adultos costumam ficar em dúvida se precisam mesmo ou não de alguma imunização específica. A questão passou pela cabeça dos servidores públicos Bianca Stracquadanio, 31 anos, Hegion Henrique da Silva Lins, 19, e Taciara Ribeiro dos Santos, 24. Eles participaram de campanhas de vacinação no ministério onde trabalham. Primeiro, preveniram-se contra a hepatite B. Na hora da aplicação contra a gripe, no entanto, pesaram prós e contras antes de receber a injeção. O mito de que quem toma a vacina pode ficar gripado ainda preocupa. “Fiquei com medo, porque minha mãe tomou e ficou de cama quase uma semana. Mas resolvi fazer a aplicação para evitar a doença”, conta Taciara, que não teve reação alguma à imunização.

Segundo Mônica Álvares, a vacina da gripe é muito importante na fase adulta. Para fazer efeito, uma dose dever ser aplicada todos os anos. Ela explica que é impossível pegar gripe depois de tomar vacina, porque em sua produção é utilizado um vírus morto. “Apenas 1% das pessoas tem reação com a vacina, e o que pode acontecer são dores no local e febre.” Exatamente o que sentiu Heigon. O jovem, porém, não se arrepende. “No ano que vem, vou tomar de novo”, planeja o servidor, que recentemente procurou um posto de saúde para tomar a segunda dose da proteção contra a hepatite B.

Rede particular
Na lista de vacinas do Ministério da Saúde, distribuídas gratuitamente nos postos, estão a tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola), a dupla contra difteria e tétano, a da febre amarela e da hepatite B. As imunizações contra a gripe e pneumonia estão disponíveis apenas para pessoas com mais de 60 anos. Quem quiser se proteger contra outras doenças precisa procurar clínicas particulares ou participar das campanhas no local de trabalho. “Ser vacinado contra todas essas doenças é importantíssimo. Mas, infelizmente, o governo não tem um orçamento para pagar tudo. O ideal seria que as empresas providenciassem isso para seus funcionários”, explica Julival Ribeiro, presidente da Sociedade de Infectologia do DF.

Depois dos 20 anos, Bianca se imunizou contra a rubéola, a febre amarela, a hepatite B, e, há três meses, tomou pela primeira vez a vacina contra a gripe. “Acho que foi a que mais valeu a pena. Normalmente, nesta época de frio, eu já estaria tomando antigripal e vitamina C. Esse ano, não peguei sequer um resfriado”, conta. Ela e os colegas Taciara e Heigon garantem que tomariam todas as vacinas indicadas pelo Sbim (veja quadro) se estivessem disponíveis na rede pública. Na rede particular, o preço costuma variar de clínica para clínica. A imunização contra a gripe custa em média R$ 50. Já a contra a hepatite A sai, geralmente, por R$ 100.

1- HPV
Uma das últimas novidades no mercado de vacinas para adultos é a imunização contra o papiloma vírus humano (HPV). A Anvisa recomenda que ela seja feita em mulheres de até 26 anos. Porém, há estudos e aplicações em outros países para mulheres de até 40 anos que podem chegar em breve ao Brasil.

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