CASSI - Reunião com a Diretora Denise Vianna

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Na sexta-feira, 13/11, a AFABB-DF promoveu encontro com a Diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da CASSI, Denise Lopes Vianna, na sede da ANABB, em clima de total descontração e informalidade, para esclarecer as dificuldades de negociação com o sistema hospitalar no DF.

Na sexta-feira, 13/11, a AFABB-DF promoveu encontro com a Diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da CASSI, Denise Lopes Vianna, na sede da ANABB, em clima de total descontração e informalidade, para esclarecer as dificuldades de negociação com o sistema hospitalar no DF.
 
Inicialmente, a presidente do Conselho Deliberativo da CASSI, sra. Graça Machado, comentou a situação da saúde de maneira geral, esclarecendo que a política de saúde no Brasil é baseada hoje na medicina do diagnóstico. “Nós somos o país dos tomógrafos”, disse. Acrescentou que a formação dos médicos volta-se para a especialização em sub-diagnósticos. Como consequência, a CASSI administra mais de 5.000 tipos de procedimentos médicos. No último ano, só para ilustrar, teriam sido autorizados 24 milhões de procedimentos.
 
O conselheiro da CASSI — também Presidente do Conselho Deliberativo da AFABB-DF — Cláudio Barbirato chamou a atenção para a necessidade de, no processo de negociação, se preservar o equilíbrio entre as curvas de receitas e despesas da CASSI. As negociações com os fornecedores em Brasília estariam sendo dificultadas pela pressão dos preços dos serviços de saúde.
 
O presidente interino da AFABB-DF, José Mariano, agradeceu a presença de todos, especialmente a disposição da diretoria da CASSI em atender ao convite. É que diversos associados têm solicitado, com insistência, informações sobre a limitação das opções de atendimento na rede hospitalar aqui no DF, e deixou o assunto com a diretora Denise.
 
Segundo ela, o atendimento hospitalar local estaria cartelizado em três grupos econômicos: o primeiro reúne os hospitais Prontonorte, Santa Helena e o Santa Lúcia, ao qual se acrescentaria o Hospital Anchieta, de Taguatinga. O segundo — conveniado ao grupo AMIL —, o Hospital Brasília, o Hospital das Clínicas de Brasília e o Hospital JK. O terceiro, o Hospital Santa Luzia e o Hospital do Coração do Brasil. Este último grupo manteve o atendimento à CASSI com bom protocolo de qualidade e preço.
 
Acrescentou que os grupos que romperam o convênio com a CASSI passaram a exigir, para a retomada do atendimento, contrato indexado a gatilho automático, pressão que a Caixa não poderia aceitar sob o risco de comprometer seu orçamento. A carteira de associados no DF, mais de 91 mil vidas, não pode ser desprezada pelos hospitais. As negociações, ainda em andamento, precisariam assim atender a condições de preço e de qualidade em patamar exigido pela Caixa.
 
Recentemente, afirmou, foram reatados os convênios com o Hospital Brasília, o Hospital das Clínicas de Brasília e o Hospital JK. Também foi credenciado o HOME Hospital Ortopédico, localizado na 613 Sul, muito bem estruturado, principalmente na área de ortopedia. E mesmo durante a “greve branca” dos hospitais, ressaltou, a CASSI manteve médicos e leitos credenciados suficientes para atender as demandas de seus associados. Há boas perspectivas de as negociações com os hospitais acima indicados como “primeiro grupo” chegarem em breve a bom resultado.
 
Há outra informação que vale a pena registrar. Trata-se do atendimento nos ambulatórios emergenciais dos hospitais. Custa muito mais caro para a CASSI do que um atendimento em consultório. É o tipo de atenção que demanda exames muitas vezes desnecessários, além de mais tempo para se obter diagnóstico. Por isso, na ocorrência de sintoma não usual, o recomendável é procurar o médico conveniado, o especialista, que orientará o melhor tratamento e, se for o caso, a indicação dos serviços hospitalares recomendáveis.
 
Para ampliar e facilitar o atendimento nos consultórios, a CASSI estaria desenvolvendo política de valorizar e remunerar melhor os médicos referenciados. O objetivo seria propiciar-lhes estímulo para manterem os convênios mesmo quando senhores de substancial carteira de clientes.
 
Outra boa medida em gestação na CASSI — segundo comentado — é a alocação de médicos-auditores dentro dos hospitais. O escopo da medida seria controlar gastos, preservar a qualidade dos atendimentos e evitar fraudes ou glosas desnecessárias.
 
O presidente Ney Seabra, ao tomar ciência da reunião, considerou-a ótima iniciativa. Manifestou porém, grande surpresa com a pequena participação dos associados que não correspondeu à importância do evento, nem às inúmeras críticas à situação do atendimento da CASSI no DF. Ressaltou, no entanto, o exemplo de cidadania e interesse do qualificado grupo presente ao encontro.

    

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