BB ampliará liderança

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A agressividade do Banco do Brasil no mercado está marcando a atuação da instituição. Depois de perder e reconquistar a liderança do mercado brasileiro, o BB dá sinais de que deve se distanciar um pouco dos seus perseguidores imediatos: Itaú-Unibanco e Bradesco. O banco já é o maior da América Latina e o sétimo das Américas.

Banco do Brasil busca novas aquisições no sistema financeiro para reforçar
a presença estratégica no mercado e consolidar sua força nas Américas

VÂNIA CRISTINO

A agressividade do Banco do Brasil no mercado está marcando a atuação da instituição. Depois de perder e reconquistar a liderança do mercado brasileiro, o BB dá sinais de que deve se distanciar um pouco dos seus perseguidores imediatos: Itaú-Unibanco e Bradesco. O banco já é o maior da América Latina e o sétimo das Américas. Para consolidar o espaço e ganhar posição no ranking mundial, o BB já gastou, desde o ano passado, R$ 13,33 bilhões na aquisição da Nossa Caixa, do Banco do Estado de Santa Catarina e também do Piauí, além da empresa Aliança do Brasil e 50% do Banco Votorantim. O apetite
do BB não parou por aí. Na mira da instituição estão 60% das ações ordinárias e 30% do capital total da Sul América na Brasil Veículos e parte do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB).

Todo esse movimento em busca de expansão não leva em consideração o lançamento do bônus
perpétuo, que garantiu a captação de US$ 1,5 bilhão para reforçar o capital do banco. O dinheiro captado lá fora dá mais fôlego para o BB investir no comércio exterior. A instituição também já obteve autorização para aumentar a participação estrangeira no seu capital, de 12,5% para 20%. Esse aumento vai ser importante na hora em que o governo tiver que ampliar o volume de ações do banco negociadas em bolsa para que o BB entre no nível 2 do Novo Mercado, o que terá que acontecer até julho de 2011.

O Banco do Brasil perdeu a posição de líder no país por poucos meses, logo após a fusão entre Itaú e Unibanco. A recuperação veio por meio de mais aquisições, reforçada pelo ganho de clientes que deixaram os bancos pequenos com medo da crise econômica e pelo espaço ganho com a oferta de mais crédito no mercado.

No momento, o foco do BB é o nicho do mercado de seguros. “É um segmento importante e o banco tem que reforçar sua posição nessa área”, disse um técnico. Daí a intenção de compra de 60% das ações ordinárias e 30% do capital total da Sul América na Brasil Veículos e o anúncio de aliança com a Mapfre, um importante grupo segurador espanhol. A última investida foi a demonstração oficial de interesse na aquisição de parte do IRB, maior grupo ressegurador da América Latina, de propriedade da União, que possui 100% das ações ordinárias do Instituto e 50% do capital total.

O BB está impedido de dizer quanto pretende gastar nessas  aquisições, mas a posição é diferente quando se trata de compras já efetivadas. No ano passado, o BB gastou R$ 670 milhões para comprar 30% do capital total e 60% do capital votante da Aliança do Brasil; pagou R$ 685 milhões pelo Banco do Estado de Santa Catarina, e mais R$ 81 milhões pelo Banco do Estado do Piauí. O apetite do BB continua este
ano. Logo no início de 2009 a instituição concluiu a aquisição da Nossa Caixa por R$ 7,7 bilhões. Outros R$ 4,2 bilhões foram gastos com a compra de 50% do capital total do Banco Votorantim.

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