Banco do Brasil descarta novas aquisições

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O presidente do Banco do Brasil (BB), Antônio Francisco Lima Neto, disse que a partir de agora a instituição concentrará seus esforços no crescimento orgânico, a partir das aquisições já realizadas, deixando claro que novas compras não estão mais nos planos de curto prazo.

O presidente do Banco do Brasil (BB), Antônio Francisco Lima Neto, disse que a partir de agora a instituição concentrará seus esforços no crescimento orgânico, a partir das aquisições já realizadas, deixando claro que novas compras não estão mais nos planos de curto prazo.

O BB cresceu sensivelmente em 2008 mesclando aquisições com uma investida mais agressiva no mercado, aproveitando inclusive oportunidades oriundas da crise financeira. Somente no ano passado, o banco fechou a compra do controle do Banco Nossa Caixa, do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e do Banco do Piauí. Em 2009 já adquiriu quase 50% do Banco Votorantim e negocia ainda a compra do Banco de Brasília (BRB) e do Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes).

“Fora os negócios em andamento, não existe aquisição nova em estudo”, afirmou Lima Neto após reunião com a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), na sexta-feira, em São Paulo. A instituição informou também que mantém o interesse na abertura do capital da VisaNet Brasil, credenciadora dos cartões Visa do qual o BB tem uma participação, e que os acionistas aguardam apenas o momento mais oportuno para a sua realização. A ida da VisaNet ao mercado estava programada para o ano passado, mas foi postergada por algumas razões. Entre as mais importantes, particularmente, foi citado o momento atual de desvalorização do mercado de capitais.

Conforme o vice-presidente do BB, Aldo Mendes, o mercado brasileiro de cartões (crédito, private label e débito) tem grande potencial de crescimento e o BB estima elevar sua atual participação de 15,6% para 17% ao final de 2009 e 22% em 2014, quando estima que o setor terá faturamento de R$ 900 bilhões. A projeção para este ano é de R$ 446 bilhões, ante R$ 375 bilhões de 2008 e a instituição avalia que, como no ano passado, deverá crescer acima do mercado. Em 2008, o banco faturou R$ 64,3 bilhões com cartões, em relação a R$ 49,1 bilhões do ano anterior.

O BB também está traçando novas estratégias para reforçar sua atuação externa, onde acredita exista um cenário oportuno de crescimento e diversificação de funding. A crise trouxe mais cautela à instituição para tocar esses investimentos, mas estão em estudos quais mercados são mais atrativos para o modelo de negócio do banco. Atualmente, o BB é líder do mercado brasileiro de financiamento à exportação e importação.

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