Dólar cai 3% e passa a valer R$ 2,18

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O dólar fechou em queda de 3,3% em relação ao real ontem, cotado a R$ 2,18 para venda, por causa da melhora do humor nos mercados globais. Analistas apontaram a redução das posições compradas no mercado futuro - que funcionam como uma aposta na alta da moeda norte-americana - como o principal fator que contribuiu para o movimento do câmbio.

O dólar fechou em queda de 3,3% em relação ao real ontem, cotado a R$ 2,18 para venda, por causa da melhora do humor nos mercados globais. Analistas apontaram a redução das posições compradas no mercado futuro — que funcionam como uma aposta na alta da moeda norte-americana — como o principal fator que contribuiu para o movimento do câmbio. Segundo os dados mais recentes, as instituições nacionais inverteram, na virada do ano, sua posição de comprada para vendida.

Os investidores estrangeiros também reduziram a posição comprada em mais de US$ 1 bilhão entre sexta e segunda-feira. Essa exposição, que tem exercido forte pressão no mercado de câmbio nos últimos dois meses, ainda se mantém próxima de US$ 12 bilhões, um nível elevado.

Alguns investidores avaliam que há perspectivas mais otimistas no mercado neste início de 2009 contribuindo para a acomodação do câmbio. No ano passado, o dólar acumulou alta de mais de 30% sobre o real.

Bovespa
A alta continuada dos preços de commodities manteve os investidores, especialmente os estrangeiros, na ponta compradora de ações na Bolsa de Valores de São Paulo, que emendou a sua sexta sessão seguida em alta. Com um rali no término do dia, o índice avançou 1,91%, atingindo 42.312 pontos, a maior pontuação em três meses. Desde 23 de dezembro, o índice já acumula ganho de 16%.

O movimento teve lastro num giro financeiro de R$ 4,28 bilhões, acima da média diária dos últimos dois meses. A expectativa de que a demanda da China por produtos como cobre e minério de ferro permitirá que as produtoras obtenham preços maiores do que os inicialmente previstos por analistas manteve os investidores animados com empresas desses setores. Por isso, as ações da Vale puxaram a alta, subindo 3,4%.

Tesouro
Em meio à crise financeira global, e depois de quase oito meses de ausência, o Brasil voltou ontem ao mercado internacional com o lançamento de bônus da dívida externa com vencimento em 2019 captando US$ 1 bilhão. Apesar dos problemas mundiais, uma onda positiva se instalou no mercado financeiro com a proximidade da posse do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e abriu uma janela de oportunidade para a emissão do governo brasileiro, identificada pelo Tesouro Nacional.

Os títulos da dívida externa vencem em 15 de janeiro de 2019. O papel foi vendido com uma taxa de retorno de 6,127% ao ano, spread de 370 pontos-base acima dos títulos do tesouro norte-americano, prazo de vencimento em novembro de 2018, e juros de 5,875% ao ano. A taxa de retorno é a mais alta para um título de 10 anos lançado pelo Brasil no exterior desde novembro de 2006.

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