Como nenhuma das novas regras de tributação da poupança e de fundos de investimento propostas pelo governo entrou em vigor ainda, os especialistas aconselham quem está confuso com as mudanças a não mexer na sua estratégia de aplicação agora.
Como nenhuma das novas regras de tributação da poupança e de fundos de investimento propostas pelo governo entrou em vigor ainda, os especialistas aconselham quem está confuso com as mudanças a não mexer na sua estratégia de aplicação agora.
"É melhor esperar que todas as alterações sejam decididas, aprovadas pelo Congresso Nacional e efetivamente colocadas em prática. Até lá, o cenário pode mudar", afirma o administrador de investimentos Fabio Colombo.
Na semana que vem, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decide se corta novamente a taxa básica de juros da economia do país, atualmente em 10,25% ao ano. Quanto menor a Selic, mais interessante a poupança, que paga atualmente 6% ao ano mais a variação do TR (Taxa Referencial), enquanto o rendimento dos fundos está ligado aos juros básicos e ainda pagam taxa de administração.
A poupança já está oferecendo ganhos superiores aos de muitos fundos, mas outros fatores precisam ser considerados pelo investidor, como a possibilidade de redução da alíquota do Imposto de Renda -questão ainda não decidida pelo governo- e a taxa de administração cobrada pelos bancos.
"Quando as medidas forem oficializadas, o investidor deve procurar o gerente do seu banco e discutir todas as alternativas que estão ao seu alcance para colocar na ponta do lápis vantagens, desvantagens, negociar condições mais favoráveis ou então pensar em trocar a sua estratégia", diz Colombo.