O Banco do Brasil decidiu promover alteração no crédito imobiliário e no financiamento de veículos

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Uma semana depois de anunciar a elevação do limite de crédito em R$ 13 bilhões para cerca de um terço dos seus clientes e reduzir a taxa de juros de nove modalidades de empréstimo, o Banco do Brasil decidiu, ontem, promover nova alteração, desta vez, no crédito imobiliário e no financiamento de veículos.

Uma semana depois de anunciar a elevação do limite de crédito em R$ 13 bilhões para cerca de um terço dos seus clientes e reduzir a taxa de juros de nove modalidades de empréstimo, o Banco do Brasil decidiu, ontem, promover nova alteração, desta vez, no crédito imobiliário e no financiamento de veículos. Quem pegar um financiamento para casa própria no BB vai poder pagar o crédito em até 30 anos com juros máximos de 8,4% ao ano mais TR (Taxa Referencial de juros). Com essa mudança, o BB entra na briga pela fidelização de clientes de longo prazo e, com isso, quem ganha é o consumidor, que passa a dispor de crédito mais barato em várias instituições financeiras.

A taxa de 8,4% ao ano, segundo o BB, será praticada nas operações realizadas no âmbito dos convênios que a instituição possui com empresas e órgãos da administração pública. Isso significa que, para ter acesso a essa taxa o cliente pessoa física tem que ser vinculado ou à empresa conveniada ou ao órgão público. A taxa de juros anterior era de 8,9% ao ano mais TR. O prazo máximo do financiamento habitacional também fixado em 25 anos.

Além de mexer nos juros e no prazo do financiamento, o Banco do Brasil também alterou o limite máximo do valor a ser financiado para o mutuário. O comprador do imóvel pode financiar até 90% do valor de venda ou de avaliação do imóvel, o que for menor. Antes, o limite era 80%. O BB ainda ampliou de R$ 120 mil para R$ 150 mil o valor da faixa inicial de financiamento de imóveis. O valor máximo de financiamento no banco, para os imóveis enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) é de R$ 450 mil, podendo chegar a R$ 1,5 milhão nos financiamentos com recursos da carteira hipotecária.

Para imóveis com valor acima de R$ 500 mil, as taxas de juros caíram um ponto percentual, tendo sido reduzidas de 12% ao ano, mais a TR, para 11% ao ano mais TR, na modalidade pós-fixada. A taxa pré-fixada do BB para essa faixa de valor foi reduzida de 15,08 % ao ano para 13% ao ano.

Para o segmento veículos, o Banco do Brasil elevou de 60 meses para 72 meses o prazo máximo de financiamento para automóveis novos. O empréstimo para os clientes do banco cobre 80% do valor do bem. O banco também oferece a opção de carência de até 59 dias para pagamento da primeira parcela do financiamento, além da inclusão do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no cálculo das prestações.

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