Fim de ano mais caro

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Dezembro começa com shoppings enfeitados para o Natal e vitrines coloridas, tentando atrair clientes. Em meio a uma crise econômica, só não se sabe como os consumidores vão reagir na hora de sair às compras. Além das notícias que contribuem para diminuir a confiança do consumidor, a inflação não dá trégua. Em novembro, a velha vilã medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) manteve o pé no acelerador. O indicador subiu 0,8%, contra 0,5% do mês anterior.

Dezembro começa com shoppings enfeitados para o Natal e vitrines coloridas, tentando atrair clientes. Em meio a uma crise econômica, só não se sabe como os consumidores vão reagir na hora de sair às compras. Além das notícias que contribuem para diminuir a confiança do consumidor, a inflação não dá trégua. Em novembro, a velha vilã medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) manteve o pé no acelerador. O indicador subiu 0,8%, contra 0,5% do mês anterior.

No ano, os preços pagos no dia-a-dia das famílias brasilienses aumentaram, em média, 5,91% e, em 12 meses, 6,64%.
 
Os grupos que mais contribuíram para os reajustes de preços em novembro foram transportes e alimentação. O primeiro subiu 2,46% no mês passado contra 0,77% de outubro. Os combustíveis,
que pesam 5,75% no orçamento das famílias brasilienses, foram os principais responsáveis por esses aumentos. A gasolina subiu 4,54% no mês passado, mas a boa notícia é que ela acumula, no ano, uma alta de apenas 0,56%. Em 12 meses, o reajuste foi negativo em 0,76%. Para os usuários de álcool, as mudanças de preço doeram mais no bolso.
 
O combustível à base de cana subiu 11,10% em novembro e, em 12 meses, soma salto de 17,04%. Os alimentos seguiram a trajetória de aumento desenvolvida ao longo de 2008 e subiram 1,54% em novembro, contra 0,93% em outubro. No ano, essa categoria de despesa disparou 9,98% e, em 12 meses, 11,62%. Os alimentos básicos como a dupla arroz e feijão, carnes, aves e macarrão subiram muito e, por pesarem mais nos gastos das famílias, provocam saltos no IPC.
 
No entanto, não foram só essas mercadorias que dispararam de preços neste ano. Os produtos típicos das ceias de fim de ano também ficaram mais caros. Segundo André Braz, economista da FGV, a cesta calculada pela fundação para o Natal subiu 11,30% em 12 meses.
 
A maior alta ficou por conta do arroz branco, cujo salto foi de 36,76%. As frutas subiram 9,06% e as carnes suínas, 23,82%. Os pães especiais caíram 1,50% em novembro, mas acumulam alta de 12,22% desde dezembro de 2007.
 
Além das comidas típicas, os presentes também variaram de preço do Natal do ano passado para este. Mesmo que tenham pesos pequenos no cálculo do IPC, o guia Gaste Menos traz, nesta edição, uma versão especial voltada para os consumidores que pretendem sair às compras neste Natal.

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